Temperaturas terrestres bateram recordes em 2024, mostra Guardian
Reportagem do jornal britânico The Guardian mostrou, com base em dados coletados pelo Sistema de Mudança Climática Copernicus, da União Europeia, que as temperaturas em todo o planeta bateram recordes seguidos em 2024, chegando a superar as marcas anteriores em até 5º Celsius. Ao longo do ano, 65% da superfície terrestre marcou ao menos um mês mais quente do que o já observado nessas regiões.
E em todos os meses do ano, a temperatura do ar na superfície dos oceanos teve recorde. O Atlântico foi especialmente quente na primeira metade do ano; partes do Pacífico e do Índico quebraram recordes de temperatura do ar mensalmente em mais de 1º Celsius.
A pesquisadora brasileira Regina Rodrigues, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro da rede de pesquisadores do INPO, foi uma das cientistas ouvidas pelo The Guardian e descreveu a situação como “uma explosão de eventos extremos de todos os tipos”. Segundo ela, ar quente retém mais umidade, criando tempestades com mais chuva, enquanto um oceano quente tem mais energia para alimentar furacões e ciclones por soltar mais vapor de água e calor. “É quase como se estivéssemos fervendo. O que um oceano mais quente faz é causar uma rápida intensificação”, explicou Regina.
Leia a reportagem completa em:
https://www.theguardian.com/environment/ng-interactive/2025/feb/20/two-thirds-of-the-earths-surface-experienced-record-heat-in-2024-see-where-and-by-how-much-visualised
Reportagem do jornal britânico The Guardian mostrou, com base em dados coletados pelo Sistema de Mudança Climática Copernicus, da União Europeia, que as temperaturas em todo o planeta bateram recordes seguidos em 2024, chegando a superar as marcas anteriores em até 5º Celsius. Ao longo do ano, 65% da superfície terrestre marcou ao menos um mês mais quente do que o já observado nessas regiões.
E em todos os meses do ano, a temperatura do ar na superfície dos oceanos teve recorde. O Atlântico foi especialmente quente na primeira metade do ano; partes do Pacífico e do Índico quebraram recordes de temperatura do ar mensalmente em mais de 1º Celsius.
A pesquisadora brasileira Regina Rodrigues, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro da rede de pesquisadores do INPO, foi uma das cientistas ouvidas pelo The Guardian e descreveu a situação como “uma explosão de eventos extremos de todos os tipos”. Segundo ela, ar quente retém mais umidade, criando tempestades com mais chuva, enquanto um oceano quente tem mais energia para alimentar furacões e ciclones por soltar mais vapor de água e calor. “É quase como se estivéssemos fervendo. O que um oceano mais quente faz é causar uma rápida intensificação”, explicou Regina.
Leia a reportagem completa em:
https://www.theguardian.com/environment/ng-interactive/2025/feb/20/two-thirds-of-the-earths-surface-experienced-record-heat-in-2024-see-where-and-by-how-much-visualised