UNOC3: INPO participa na França da maior conferência global sobre o oceano do mundo
De 9 a 13 de junho, a cidade de Nice, na França, será sede da Terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), principal evento internacional sobre conservação e uso sustentável dos oceanos. Segen Estefen, diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) assina, durante sua participação no evento, um memorando de entendimento com a empresa OceanQuest, que será fundamental para viabilizar a expedição para a Cadeia Vitória-Trindade (CVT) no litoral brasileiro.
“Este é um passo importante para que essa expedição, que será única no país, aconteça. Conheceremos melhor o nosso oceano profundo, suas potencialidades, riquezas e desafios. Sabendo o que temos em nossas águas, conseguimos também entender fenômenos já presentes e que nos afetam”, explica Segen.
Além da parceria com a OceanQuest, a agenda da diretoria do INPO inclui a assinatura de outro memorando de entendimento, com a Mercator Ocean, uma operadora de serviços para análise e previsão oceânica global. A parceria prevê a troca de informações e saberes sobre o projeto Digital Twin (Gêmeo Digital). O INPO ainda organiza um evento paralelo sobre diplomacia científica no oceano, em parceria com a Noruega.
“Participar da UNOC3 é parte da nossa estratégia de integração internacional. Estamos aqui para afirmar que o Brasil tem ciência, tem dados e tem projetos prontos para contribuir com a governança global dos oceanos,” afirmou Estefen.
Presidente Lula participa do evento
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar da abertura do evento ao lado dos presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Costa Rica (co-organizadora da UNOC3), Rodrigo Chaves. O INPO integra a delegação oficial, composta também pelas ministras Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Segundo a ministra, serão assumidos três compromissos do Brasil na conferência: buscar soluções baseadas na natureza e na resiliência climática; criar Novas Unidades de Conservação com foco em sociobiodiversidade e implantar o Planejamento Espacial Marinho em toda a costa.
“O oceano não pode continuar à margem das grandes decisões. Nosso compromisso é colocar o conhecimento científico a serviço da formulação de políticas públicas eficazes, baseadas em cooperação internacional e dados abertos,” destacou Estefen.
UNOC3: desafios e lacunas
O tema desta edição da UNOC3 é “Acelerando a ação e mobilizando todos os atores para conservar e usar sustentavelmente o oceano. Um dos objetivos é acelerar a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 da Agenda 2030 das Nações Unidas, que trata da vida na água. Durante a conferência, chefes de Estado, agências da ONU, centros de pesquisa e organizações da sociedade civil devem adotar o Plano de Ação Oceânica de Nice, documento internacional com metas para reduzir a poluição marinha, ampliar áreas protegidas, combater a acidificação dos oceanos e promover uma economia azul.
A primeira edição da UNOC foi realizada em 2017, em Nova York, com o objetivo de impulsionar ações para alcançar o ODS 14. Na ocasião, os estados membros adotaram um “Chamado para Ação” e anunciaram mais de 1.300 compromissos voluntários para melhorar a saúde dos oceanos.
A segunda conferência ocorreu em 2022, em Lisboa, Portugal, e destacou a necessidade de aumentar o financiamento para o ODS 14, que é um dos menos financiados entre os objetivos de desenvolvimento sustentável. Além disso, foram discutidas soluções baseadas na natureza e a importância do carbono azul na mitigação das mudanças climáticas
Apesar dos avanços nas edições anteriores da UNOC, desafios persistem na implementação efetiva das ações propostas. Para Segen, é necessário fortalecer a cooperação internacional. “A UNOC3 representa uma oportunidade para os países renovarem seus compromissos com a conservação dos oceanos e para a comunidade internacional avançar na implementação de soluções sustentáveis para os desafios enfrentados pelos ambientes marinhos”.
De 9 a 13 de junho, a cidade de Nice, na França, será sede da Terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), principal evento internacional sobre conservação e uso sustentável dos oceanos. Segen Estefen, diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) assina, durante sua participação no evento, um memorando de entendimento com a empresa OceanQuest, que será fundamental para viabilizar a expedição para a Cadeia Vitória-Trindade (CVT) no litoral brasileiro.
“Este é um passo importante para que essa expedição, que será única no país, aconteça. Conheceremos melhor o nosso oceano profundo, suas potencialidades, riquezas e desafios. Sabendo o que temos em nossas águas, conseguimos também entender fenômenos já presentes e que nos afetam”, explica Segen.
Além da parceria com a OceanQuest, a agenda da diretoria do INPO inclui a assinatura de outro memorando de entendimento, com a Mercator Ocean, uma operadora de serviços para análise e previsão oceânica global. A parceria prevê a troca de informações e saberes sobre o projeto Digital Twin (Gêmeo Digital). O INPO ainda organiza um evento paralelo sobre diplomacia científica no oceano, em parceria com a Noruega.
“Participar da UNOC3 é parte da nossa estratégia de integração internacional. Estamos aqui para afirmar que o Brasil tem ciência, tem dados e tem projetos prontos para contribuir com a governança global dos oceanos,” afirmou Estefen.
Presidente Lula participa do evento
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar da abertura do evento ao lado dos presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Costa Rica (co-organizadora da UNOC3), Rodrigo Chaves. O INPO integra a delegação oficial, composta também pelas ministras Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Segundo a ministra, serão assumidos três compromissos do Brasil na conferência: buscar soluções baseadas na natureza e na resiliência climática; criar Novas Unidades de Conservação com foco em sociobiodiversidade e implantar o Planejamento Espacial Marinho em toda a costa.
“O oceano não pode continuar à margem das grandes decisões. Nosso compromisso é colocar o conhecimento científico a serviço da formulação de políticas públicas eficazes, baseadas em cooperação internacional e dados abertos,” destacou Estefen.
UNOC3: desafios e lacunas
O tema desta edição da UNOC3 é “Acelerando a ação e mobilizando todos os atores para conservar e usar sustentavelmente o oceano. Um dos objetivos é acelerar a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 da Agenda 2030 das Nações Unidas, que trata da vida na água. Durante a conferência, chefes de Estado, agências da ONU, centros de pesquisa e organizações da sociedade civil devem adotar o Plano de Ação Oceânica de Nice, documento internacional com metas para reduzir a poluição marinha, ampliar áreas protegidas, combater a acidificação dos oceanos e promover uma economia azul.
A primeira edição da UNOC foi realizada em 2017, em Nova York, com o objetivo de impulsionar ações para alcançar o ODS 14. Na ocasião, os estados membros adotaram um “Chamado para Ação” e anunciaram mais de 1.300 compromissos voluntários para melhorar a saúde dos oceanos.
A segunda conferência ocorreu em 2022, em Lisboa, Portugal, e destacou a necessidade de aumentar o financiamento para o ODS 14, que é um dos menos financiados entre os objetivos de desenvolvimento sustentável. Além disso, foram discutidas soluções baseadas na natureza e a importância do carbono azul na mitigação das mudanças climáticas
Apesar dos avanços nas edições anteriores da UNOC, desafios persistem na implementação efetiva das ações propostas. Para Segen, é necessário fortalecer a cooperação internacional. “A UNOC3 representa uma oportunidade para os países renovarem seus compromissos com a conservação dos oceanos e para a comunidade internacional avançar na implementação de soluções sustentáveis para os desafios enfrentados pelos ambientes marinhos”.