Workshop da ReNOMO reúne especialistas para discutir o presente e o futuro da observação e monitoramento oceânico no Brasil
Apresentar os avanços alcançados na área da observação e monitoramento dos oceanos e discutir estratégias para a sustentabilidade da ReNOMO. Esses foram as temáticas que pautaram o Workshop da Rede Nacional de Observação e Monitoramento Oceânico (ReNOMO): Avanços e Perspectivas, que aconteceu nos últimos dias 8 e 9 de abril. O evento reuniu representantes de instituições científicas, governamentais e privadas de diversas regiões do Brasil, na sede da EPAGRI, em Florianópolis.
O encontro marcou o término do financiamento atual da ReNOMO, que durou três anos, incluindo alternativas de apoio institucional e financeiro de longo prazo. Segundo o professor Carlos Garcia, coordenador da ReNOMO, “observar e monitorar os oceanos e as zonas costeiras é fundamental para entender como funcionam esses ambientes, fazer previsões e tomar decisões que ajudem na adaptação às mudanças climáticas. O Brasil tem uma imensa área oceânica, o que torna esse trabalho um grande desafio. Por isso, uma rede integrada e colaborativa como a ReNOMO é essencial para atingir esses objetivos e oferecer diversos serviços que beneficiam diretamente a sociedade.”
A palestra de abertura foi proferida pelo Dr. Leandro Pedron (DEPTE/MCTI), que apresentou as ações do MCTI no âmbito da Década do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável, enfatizando o que “o Brasil tem se destacado globalmente na produção acadêmica e na formulação de políticas públicas relacionadas à cultura oceânica”. Acrescentou que “o MCTI atua em diversas frentes na Década da Ciência Oceânica, incluindo a articulação de um sistema de observação em unidades de conservação das ilhas oceânicas e na ampliação da rede nacional de monitoramento”.
Em seguida, ocorreu o painel “A Importância de Sistemas de Observação e Monitoramento dos Oceanos sob o Ponto de Vista dos Usuários”, com a participação de profissionais de diversos setores, como portos (Portos RS), empresa de óleo e gás (CENPES/Petrobras), modelagem oceânica (Atlantech) e segurança alimentar (maricultura) (EPAGRI). Os painelistas discursaram sobre a relevância de dados observacionais e produtos derivados para seus respectivos setores. A mesa foi moderada pelo professor Segen Estefen, diretor-geral do INPO, que destacou que “a observação e o monitoramento oceânico são temas transversais a todas as Ciências do Mar. A rede ReNOMO realiza a coleta de dados, controle de qualidade e diversas outras atividades que contribuem significativamente para o avanço da pesquisa e do conhecimento sobre o oceano brasileiro.”
Entre os presentes, estiveram o CMG Daniel Peixoto, da Marinha do Brasil, e o CC Rodrigo Tecchio. O CMG Peixoto apresentou as contribuições da Coordenação da Ação GOOS-Brasil, enquanto o CC Tecchio apresentou os programas PNBOIA e GLOSS-BR. CMG Peixoto destacou que “A palavra-chave, sem dúvida, é integração — junto com participação, sinergia, troca de experiências e apoio mútuo, indispensáveis para quem realiza pesquisas no mar. É justamente isso que o GOOS-BR se propõe a fazer: coordenar os esforços dos projetos, que são, de fato, os responsáveis por executar o trabalho.” Outros programas integrantes do GOOS-BR também compartilharam seus avanços e perspectivas, entre eles: SiMCosta, REMObs, RMPG/IBGE, Rede EPAGRI, MOVAR, Eco Veleiro, RAM-BR, Grupo de SR, RINSTRO, Projeto AZUL e Previsão Oceânica.
O evento contou ainda com a presença de representantes da CENPES/Petrobras, FURG, UFSC, CIRAM/EPAGRI, UFPR, CEBIMAR/USP, UFRJ, UFES, UFBA, UFPE, UFRN, UFC, UFMA, UFPA, IEPA e UNIFAP, que apresentaram o estado atual e as perspectivas da área de observação e monitoramento oceânico em suas instituições.
O workshop foi marcado por um ambiente de forte integração e cooperação entre os participantes, fortalecendo conexões entre os diversos atores envolvidos. Espera-se que os frutos desse encontro contribuam de forma significativa para o fortalecimento da ciência oceânica no Brasil.
O evento foi organizado pela Rede Nacional de Observação e Monitoramento Oceânico (ReNOMO), iniciativa apoiada pela Chamada CNPq/MCTI/FNDCT nº 62/2022, voltada ao fortalecimento de sistemas de observação e monitoramento oceânico associados ao Global Ocean Observing System (GOOS) Brasil.
Apresentar os avanços alcançados na área da observação e monitoramento dos oceanos e discutir estratégias para a sustentabilidade da ReNOMO. Esses foram as temáticas que pautaram o Workshop da Rede Nacional de Observação e Monitoramento Oceânico (ReNOMO): Avanços e Perspectivas, que aconteceu nos últimos dias 8 e 9 de abril. O evento reuniu representantes de instituições científicas, governamentais e privadas de diversas regiões do Brasil, na sede da EPAGRI, em Florianópolis.
O encontro marcou o término do financiamento atual da ReNOMO, que durou três anos, incluindo alternativas de apoio institucional e financeiro de longo prazo. Segundo o professor Carlos Garcia, coordenador da ReNOMO, “observar e monitorar os oceanos e as zonas costeiras é fundamental para entender como funcionam esses ambientes, fazer previsões e tomar decisões que ajudem na adaptação às mudanças climáticas. O Brasil tem uma imensa área oceânica, o que torna esse trabalho um grande desafio. Por isso, uma rede integrada e colaborativa como a ReNOMO é essencial para atingir esses objetivos e oferecer diversos serviços que beneficiam diretamente a sociedade.”
A palestra de abertura foi proferida pelo Dr. Leandro Pedron (DEPTE/MCTI), que apresentou as ações do MCTI no âmbito da Década do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável, enfatizando o que “o Brasil tem se destacado globalmente na produção acadêmica e na formulação de políticas públicas relacionadas à cultura oceânica”. Acrescentou que “o MCTI atua em diversas frentes na Década da Ciência Oceânica, incluindo a articulação de um sistema de observação em unidades de conservação das ilhas oceânicas e na ampliação da rede nacional de monitoramento”.
Em seguida, ocorreu o painel “A Importância de Sistemas de Observação e Monitoramento dos Oceanos sob o Ponto de Vista dos Usuários”, com a participação de profissionais de diversos setores, como portos (Portos RS), empresa de óleo e gás (CENPES/Petrobras), modelagem oceânica (Atlantech) e segurança alimentar (maricultura) (EPAGRI). Os painelistas discursaram sobre a relevância de dados observacionais e produtos derivados para seus respectivos setores. A mesa foi moderada pelo professor Segen Estefen, diretor-geral do INPO, que destacou que “a observação e o monitoramento oceânico são temas transversais a todas as Ciências do Mar. A rede ReNOMO realiza a coleta de dados, controle de qualidade e diversas outras atividades que contribuem significativamente para o avanço da pesquisa e do conhecimento sobre o oceano brasileiro.”
Entre os presentes, estiveram o CMG Daniel Peixoto, da Marinha do Brasil, e o CC Rodrigo Tecchio. O CMG Peixoto apresentou as contribuições da Coordenação da Ação GOOS-Brasil, enquanto o CC Tecchio apresentou os programas PNBOIA e GLOSS-BR. CMG Peixoto destacou que “A palavra-chave, sem dúvida, é integração — junto com participação, sinergia, troca de experiências e apoio mútuo, indispensáveis para quem realiza pesquisas no mar. É justamente isso que o GOOS-BR se propõe a fazer: coordenar os esforços dos projetos, que são, de fato, os responsáveis por executar o trabalho.” Outros programas integrantes do GOOS-BR também compartilharam seus avanços e perspectivas, entre eles: SiMCosta, REMObs, RMPG/IBGE, Rede EPAGRI, MOVAR, Eco Veleiro, RAM-BR, Grupo de SR, RINSTRO, Projeto AZUL e Previsão Oceânica.
O evento contou ainda com a presença de representantes da CENPES/Petrobras, FURG, UFSC, CIRAM/EPAGRI, UFPR, CEBIMAR/USP, UFRJ, UFES, UFBA, UFPE, UFRN, UFC, UFMA, UFPA, IEPA e UNIFAP, que apresentaram o estado atual e as perspectivas da área de observação e monitoramento oceânico em suas instituições.
O workshop foi marcado por um ambiente de forte integração e cooperação entre os participantes, fortalecendo conexões entre os diversos atores envolvidos. Espera-se que os frutos desse encontro contribuam de forma significativa para o fortalecimento da ciência oceânica no Brasil.
O evento foi organizado pela Rede Nacional de Observação e Monitoramento Oceânico (ReNOMO), iniciativa apoiada pela Chamada CNPq/MCTI/FNDCT nº 62/2022, voltada ao fortalecimento de sistemas de observação e monitoramento oceânico associados ao Global Ocean Observing System (GOOS) Brasil.