Diplomacia científica no Oceano mais inclusiva e equitativa é tema de evento do INPO e da Universidade de Bergen
O INPO e a Universidade de Bergen realizaram nesta terça-feira (11) o evento “Navigating Common Waters: Ocean Science Diplomacy for a Sustainable Common Future”, na Universidade Côte d’Azur, em Nice, França. Paralelo à 3ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), o encontro teve como foco a diplomacia científica aplicada ao oceano e reuniu seis especialistas de diferentes regiões e áreas de conhecimento.
“O objetivo foi discutir a inter-relação entre pesquisa e relações internacionais no oceano. Falamos sobre o equilíbrio de capacidades, incluindo infraestrutura de pesquisa e recursos humanos, e a importância de equilibrar gênero e representação regional”, afirmou Andrei Polejack, diretor de Pesquisa e Inovação do INPO.
A secretária de Estado do Ministério das Relações Exteriores da Noruega, Maria Varteressian, fez uma participação especial na abertura do evento. Ela reforçou a relevância do tema: “o oceano é a mãe de todos os ecossistemas”.
Entre os assuntos debatidos no encontro, Polejack destacou a necessidade de reconhecer e equalizar as diferentes capacidades entre o Sul Global e o Norte Global. “Se não enfrentarmos essas desigualdades estruturais, não conseguiremos desenvolver de fato uma comunidade única”, afirmou.
A diversidade de vozes na diplomacia científica também foi abordada. O evento foi o único da UNOC3 a entrar neste tema, como pontuou Polejack. “Falamos muito sobre a importância da participação de comunidades mais vulneráveis, bem como da presença efetiva de mulheres em papéis de decisão, coordenação e liderança”.
Outro ponto tratado foi o papel da educação na formação de novas lideranças. “É fundamental trazer as novas gerações para discutir o poder que a ciência tem nos processos de tomada de decisões internacionais”, disse Polejack.
Palestraram no evento: Imraam Patel, representante do Departamento de Ciência e Tecnologia da África do Sul, Melania Guerra, da Climate Analytics (Alemanha), Ibukun Adewumi, da Comissão Oceanográfica Intergovernamental Africa (Nigéria), Mònica Pons Hernandez, da Universidade de Bergen (Noruega), Awnesh Singh, da University of the South Pacific (Fiji) e Maila Guilhon, da Ocean Voices (Reino Unido).
O encontro reforçou o papel da ciência como elemento estratégico nos processos diplomáticos internacionais voltados ao oceano e apontou caminhos para a construção de uma governança mais inclusiva e equitativa no cenário global.
O INPO e a Universidade de Bergen realizaram nesta terça-feira (11) o evento “Navigating Common Waters: Ocean Science Diplomacy for a Sustainable Common Future”, na Universidade Côte d’Azur, em Nice, França. Paralelo à 3ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), o encontro teve como foco a diplomacia científica aplicada ao oceano e reuniu seis especialistas de diferentes regiões e áreas de conhecimento.
“O objetivo foi discutir a inter-relação entre pesquisa e relações internacionais no oceano. Falamos sobre o equilíbrio de capacidades, incluindo infraestrutura de pesquisa e recursos humanos, e a importância de equilibrar gênero e representação regional”, afirmou Andrei Polejack, diretor de Pesquisa e Inovação do INPO.
A secretária de Estado do Ministério das Relações Exteriores da Noruega, Maria Varteressian, fez uma participação especial na abertura do evento. Ela reforçou a relevância do tema: “o oceano é a mãe de todos os ecossistemas”.
Entre os assuntos debatidos no encontro, Polejack destacou a necessidade de reconhecer e equalizar as diferentes capacidades entre o Sul Global e o Norte Global. “Se não enfrentarmos essas desigualdades estruturais, não conseguiremos desenvolver de fato uma comunidade única”, afirmou.
A diversidade de vozes na diplomacia científica também foi abordada. O evento foi o único da UNOC3 a entrar neste tema, como pontuou Polejack. “Falamos muito sobre a importância da participação de comunidades mais vulneráveis, bem como da presença efetiva de mulheres em papéis de decisão, coordenação e liderança”.
Outro ponto tratado foi o papel da educação na formação de novas lideranças. “É fundamental trazer as novas gerações para discutir o poder que a ciência tem nos processos de tomada de decisões internacionais”, disse Polejack.
Palestraram no evento: Imraam Patel, representante do Departamento de Ciência e Tecnologia da África do Sul, Melania Guerra, da Climate Analytics (Alemanha), Ibukun Adewumi, da Comissão Oceanográfica Intergovernamental Africa (Nigéria), Mònica Pons Hernandez, da Universidade de Bergen (Noruega), Awnesh Singh, da University of the South Pacific (Fiji) e Maila Guilhon, da Ocean Voices (Reino Unido).
O encontro reforçou o papel da ciência como elemento estratégico nos processos diplomáticos internacionais voltados ao oceano e apontou caminhos para a construção de uma governança mais inclusiva e equitativa no cenário global.