Quem Somos
Somos uma Associação Civil sem fins lucrativos. Fomos qualificados como Organização Social em dezembro de 2022, com contrato de gestão assinado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) outubro de 2023. Estamos comprometidos com o desenvolvimento científico e tecnológico, com a produção do conhecimento e com o fortalecimento do Sistema Nacional de CT&I no Brasil, na área das ciências oceânicas.
Nosso objetivo central é ser um catalisador da pesquisa, do desenvolvimento, do capital humano e da expansão da infraestrutura científica e de inovação, contribuindo de forma significativa para a ciência e para o desenvolvimento sustentável, que culminam na preservação dos ecossistemas marinhos.
Nosso foco é a produção científica em todas as áreas de pesquisa oceânica, com ênfase em Oceanografia e Engenharia Oceânica. Nossa Rede de Pesquisa, Inovação e Infraestrutura envolve universidades, INCTs focados em oceanos, grupos técnicos científicos especializados, sociedades técnico-científicas e empresas, que desempenham um papel crucial na aceleração da inovação. Esses esforços estão em consonância com a missão do INPO de integrar ações em escalas local, nacional e global.
Nos reportamos a um Conselho de Administração, formado por representantes do Governo Federal, instituições de ciência e empresariais e da sociedade civil.
Nossa História
Nossa História começou em 2013, quando 37 pesquisadores se uniram para fundar uma associação com o intuito de fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico dos oceanos, promover a inovação, integrar ciência e setor produtivo, e difundir conhecimento para a sociedade.
Dez anos depois, em 2023, após um longo processo, o INPO foi qualificado como uma Instituição de Ciência e Tecnologia, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Para essa nova fase, reuniu cerca de 100 pesquisadores, que constituem atualmente a Rede INPO, sendo alguns deles os primeiros fundadores.
Diretoria

Segen Estefen
Diretor-Geral
Segen Estefen
Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é Mestre em Engenharia Naval e Oceânica pela Coppe/UFRJ e Doutor em Engenharia Civil pela Imperial College London. Fez pós-doutorado na Norwegian University of Science and Technology (Noruega).
Membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Nacional de Engenharia, foi diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa (Coppe/UFRJ), de 1998 a 2002, período no qual foi construído o LabOceano, laboratório que simula as condições dos oceanos. Na época só existiam três similares no mundo.
Em sua gestão como diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe/UFRJ (2007-2013) foi inaugurado o Centro China-Brasil de Mudanças Climáticas e Tecnologias Inovadoras para Energia. Coordenou em 2011 o projeto piloto da primeira usina de ondas da América Latina a gerar energia elétrica a partir das ondas do mar. Coordenou o capítulo de Energia do Oceano do Relatório Especial do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU sobre Fontes de Energia Renovável e Mitigação das Mudanças Climáticas (2012). Pesquisador 1A do CNPq, é Fellow da American Society of Mechanical Engineer e da Society for Underwater Technology (UK).
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Janice Trotte-Duhá
Janice Trotte-Duhá
Pós-graduada em Oceanografia pela Dalhousie University (Canadá) e em Gestão e Planejamento Estratégico pelo Instituto COPPEAD de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Com mais de 35 anos de atuação como assessora especial na Marinha do Brasil (MB), ocupou diversos cargos em Ciências do Mar e Antártica, no País e no exterior. Na Marinha do Brasil, contribuiu para a criação da Comissão Técnica de Avaliação da Poluição Marinha (ComTecPolMar), com a missão de estabelecer mecanismos de detecção, prevenção de impactos e ações de resposta a derrames de óleo no mar.
Ocupou cargos de destaque junto à Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO voltados para o estabelecimento de iniciativas no âmbito do Sistema Global de Observação dos Oceanos (Global Ocean Observing System – GOOS) no Atlantico Sul e Tropical, de 1997 a 2000. Foi Coordenadora para Mar e Antártica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), de 2011 a 2014, onde idealizou o INPO e seus eixos estratégicos de atuação, juntamente com representantes da comunidade científica.
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Andrei Polejack
Diretor de Pesquisa e Inovação
Andrei Polejack
Doutor em Assuntos Marítimos pela World Maritime University (ONU), na Suécia, e Mestre em Ecologia Evolutiva pela Universidade de Brasília, possui ampla experiência em políticas científicas relacionadas ao oceano, tendo atuado durante anos como Coordenador-Geral de Oceano, Antártica e Geociências no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Suas principais áreas de interesse incluem a Governança Global do Oceano e o papel que a ciência nele desempenha. É pesquisador da Diplomacia Científica no Oceano, enquanto campo de estudo interdisciplinar, por meio do qual aplica o raciocínio pós e descolonial em relações internacionais, especialmente nas suas interseções com a ciência oceânica e os desafios globais contemporâneos.
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Rodolfo Fraenkel
Diretor de Administração e Finanças
Rodolfo Fraenkel
Administrador, com MBA em Finanças pelo IBMEC, MBA em Gestão de Projetos e Oil & Gas pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), é Mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Executivo sênior com ampla experiência em finanças e gestão, atuou em empresas de grande porte e startups. É especialista nos setores de Meio Ambiente, Oil & Gas, Banking e Tecnologia, com trajetória consolidada em planejamento estratégico, governança e estruturação financeira.
Tem vasto conhecimento em finanças corporativas, em captação de recursos, financiamentos, fusões e aquisições, com foco intensivo em Compliance e Governança Corporativa.
Conselho Científico
Titular
Suplente
Rede de Pesquisa, Inovação e Infraestrutura do INPO
A Rede de Pesquisa, Inovação e Infraestrutura é constituída por universidades, centros de pesquisa, institutos nacionais de ciência e tecnologia (INCTs), redes temáticas e empresas, sob a liderança do INPO. Essa rede visa contribuir no desenvolvimento das pesquisas científicas e atividades relacionadas com empreendedorismo e inovação. Engloba dezenas de laboratórios e grupos de pesquisa de universidades com atuação em Ciências do Mar, com ênfase em Oceanografia e áreas afins de Engenharia, e empresas.
A Rede de Pesquisa constitui a principal base científica e de infraestrutura para a atuação do INPO. Além disso, iniciativas já consolidadas nas universidades no campo do empreendedorismo, como as incubadoras de empresas para a viabilização das startups e os parques de ciência e tecnologia que agregam empresas inovadoras, serão fundamentais para a capilaridade de ações na inovação para o desenvolvimento tecnológico, econômico e social das atividades no mar.
A atuação científica do INPO prevê contratos a serem realizados com as instituições parceiras que constituem essa Rede de Pesquisa, Inovação e Infraestrutura, as quais cederão infraestrutura e pessoal técnico-científico para a execução dos projetos.
No mapa, a distribuição geográfica dos participantes da Rede de Pesquisa.

Rede de Pesquisadores
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Luiz Drude de Lacerda | UFC
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Jailson Bittencourt Andrade | UFBA
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Sergio Luis Costa Ferreira | UFBA
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Monica Ferreira da Costa | UFPE
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Gilberto Fillmann | FURG
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Luis Felipe Hax Niencheski | FURG
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Elisabete de Santis Braga da Graça Saraiva | USP
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Grasiela Lopes Leães Pinho | FURG
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Italo Braga de Castro | FURG
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Leticia Cotrim da Cunha | UERJ