UNOC3 termina com meta ambiciosa e urgente de monitoramento dos oceanos
Nice, França – A Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos de 2025 (UNOC3) terminou nesta sexta-feira (13) depois de uma semana de uma programação intensa, que reuniu mais de 2000 cientistas, 115 ministérios, autoridades, 75 chefes de Estado para discutir soluções para o oceano. Um dos resultados desses encontros foi uma ambiciosa iniciativa: equipar 10 mil navios mercantes com sensores a bordo, para aprimorar a amostragem e algumas variáveis sobre os oceanos.
Esse aumento na cobertura global é essencial para trazer uma maciça quantidade de dados oceanográficos adicionais às coletas que vêm sendo realizadas e, mediante o emprego de ferramentas de inteligência artificial (IA), contribuir muito para o aprimoramento de modelos globais e gêmeos digitais. Através de parcerias público-privadas, a ação será feita em benefício do Sistema Global de Observação dos Oceanos (GOOS) da COI/UNESCO, dentre outros programas da OMM etc.
Ampliar o conhecimento sobre o oceano se torna cada vez mais urgente. A UNOC3 aconteceu em um momento em que a Terra registra calor recorde dos oceanos e a acidificação afeta negativamente os ecossistemas marinhos e as economias. A elevação do nível do mar e a intensificação das tempestades representam ameaças crescentes às comunidades costeiras.
É interessante notar que ter navios sendo utilizados, não apenas como plataformas de transporte “empurrando água” enquanto percorrem longas distâncias, mas contribuindo para a coleta de variáveis meteo-oceanográficas, não deveria ser uma má ideia.
Para o Brasil, a iniciativa é inovadora e merece ser discutida em âmbito nacional. É fundamental termos navios sendo utilizados não apenas como plataformas de transporte enquanto percorrem longas distâncias, mas contribuindo para o conhecimento dos oceanos.
Por Janice Trotte Duhá – diretora de Infraestrutura e Operações do INPO
Nice, França – A Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos de 2025 (UNOC3) terminou nesta sexta-feira (13) depois de uma semana de uma programação intensa, que reuniu mais de 2000 cientistas, 115 ministérios, autoridades, 75 chefes de Estado para discutir soluções para o oceano. Um dos resultados desses encontros foi uma ambiciosa iniciativa: equipar 10 mil navios mercantes com sensores a bordo, para aprimorar a amostragem e algumas variáveis sobre os oceanos.
Esse aumento na cobertura global é essencial para trazer uma maciça quantidade de dados oceanográficos adicionais às coletas que vêm sendo realizadas e, mediante o emprego de ferramentas de inteligência artificial (IA), contribuir muito para o aprimoramento de modelos globais e gêmeos digitais. Através de parcerias público-privadas, a ação será feita em benefício do Sistema Global de Observação dos Oceanos (GOOS) da COI/UNESCO, dentre outros programas da OMM etc.
Ampliar o conhecimento sobre o oceano se torna cada vez mais urgente. A UNOC3 aconteceu em um momento em que a Terra registra calor recorde dos oceanos e a acidificação afeta negativamente os ecossistemas marinhos e as economias. A elevação do nível do mar e a intensificação das tempestades representam ameaças crescentes às comunidades costeiras.
É interessante notar que ter navios sendo utilizados, não apenas como plataformas de transporte “empurrando água” enquanto percorrem longas distâncias, mas contribuindo para a coleta de variáveis meteo-oceanográficas, não deveria ser uma má ideia.
Para o Brasil, a iniciativa é inovadora e merece ser discutida em âmbito nacional. É fundamental termos navios sendo utilizados não apenas como plataformas de transporte enquanto percorrem longas distâncias, mas contribuindo para o conhecimento dos oceanos.
Por Janice Trotte Duhá – diretora de Infraestrutura e Operações do INPO